
E num instante o nome de Hélder Postiga voltou a ser manchete. A cobiça do Marselha foi revelada por A BOLA, que está agora em condições de assegurar que também de Espanha e de Inglaterra chegaram propostas suficientemente tentadoras para, pelo menos, deixar o camisola 10 dos dragões tranquilo quanto à presença no Mundial. É que a partir de Janeiro o avançado voltará a competir. No estrangeiro, garantidamente.
A reabertura do mercado de transferências ocorrerá no primeiro dia de 2006 mas, antes ainda de mais um revéillon, Hélder Postiga deverá ter o seu futuro definido. Longe do Dragão, é certo, depois de Co Adriaanse ter liminarmente recusado qualquer hipótese de uma nova e derradeira aposta num jogador que iniciou a temporada envolvido e almofadado por uma quantidade verdadeiramente incrível de elogios, todos com assinatura do técnico holandês. O mesmo treinador que, por motivos ainda pouco claros, decidiu encostar Postiga na equipa B, privando o dragão de dar continuidade a um arranque de época bem prometedor.
Descartada qualquer possibilidade de voltar a vestir a camisola do FC Porto, a solução passa, obrigatória e necessariamente, por nova aventura no estrangeiro, depois de uma experiência pouco encantadora no Tottenham, em Inglaterra, na época em que os azuis-e-brancos se sagraram campeões europeus.
Jornal Abola
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Já no Jornal OJogo surge uma sondagem que demonstra a vontade dos particioantes do inquérito, ou seja, o FC Porto deve ceder à vontade de Hélder Postiga e dar carta branca à saída em Janeiro. Ora, segundo mais de 76 por cento dos participantes no inquérito, o clube não deve colocar qualquer entrave à saída.
E o que diz Adriaanse de tudo isto?!
«É cedo para se falar sobre as saídas ou não de Jorge Costa e Hélder Postiga, só em Janeiro se saberá o que vai acontecer. A decisão sobre Costa e Postiga só será conhecida na altura em que o mercado reabrir»
«Em ambos os casos entendo os jogadores, pois o Jorge Costa foi um grande jogador, que merece muito respeito e quer jogar. Postiga é internacional e muito respeitado e também quer jogar e, não jogando, sente o seu lugar ameaçado na selecção».